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Formadores FLAG, o que dizem… “Sem os conhecimentos adequados e dedicação, não há criatividade”.

A um passo de enveredar por advocacia, a Anabela percebeu que afinal a sua paixão residia no Design.
E foi assim que começou um longo percurso de construção de uma sólida experiência neste ramo, sendo atualmente uma das formadoras mais acarinhadas da FLAG.
Este é o testemunho da formadora Anabela Macau. 🙂

 

Como te tornaste formadora na FLAG?
AC: Foi simples: vi o anúncio na internet, enviei um email com Curriculum e Portfólio. De tempos a tempos faço algumas reflexões, e após várias experiências de trabalho na área do design gráfico e a paixão pela concretização de projetos educativos e sociais com pessoas de todas as idades, cheguei à seguinte conclusão: porque ainda não tirei o curso de formação de formadores? E assim fui, ingressei no curso e antes de o terminar já estava a ter uma entrevista onde me recrutaram. Fiquei muito entusiasmada.

 

Como descreves a experiência de ser formadora na FLAG?
AC: Ser formadora FLAG transcendeu todas as minhas expetativas. Quando pensei em ser formadora não tinha pensado que iria encontrar uma espécie de segunda casa. Todo o trabalho base da FLAG está muito bem organizado (coordenação e apoio) o que permite que o nosso trabalho como formador seja muito bem recebido e facilitado. O ambiente de trabalho entre colegas é muito construtivo e como formadora sinto-me valorizada e respeitada.

 

Além de formadora, quais são as tuas ocupações profissionais?
AC: Gestora de projetos de design e designer (gráfico e web). Trabalho diretamente com os clientes e com gestores, designers, marketeers e programadores. O maravilhoso da nossa área é que nunca trabalhamos sozinhos. Sempre que posso também desenvolvo projetos na área da educação não formal, para diversas idades.

 

De que forma descobriste as tuas vocações profissionais?
AC: Com a experiência. Nunca soube o que queria realmente ser, sempre fui fazendo o que gosto e assim fui construindo a minha escolaridade e a minha carreira. Sempre soube o que não queria fazer. De inicio ainda pensei ser advogada, mas depois pensei como iria ser se tivesse de defender um criminoso, quem me conhece sabe que o denunciaria! Ainda há muitas coisas que gostaria de fazer, como por exemplo: psicologia, biologia, geologia, enologia… Acredito que foi esta vontade de diversidade que me levou ao design e à formação.

 

Qual a importância que atribuis à atualização de conhecimentos e competências, nomeadamente na área do Design Gráfico?
AC: Extremamente importante ou, arrisco a dizer, imprescindível. É improvável que se consiga avançar enquanto profissional de design se não estivermos constantemente a atualizar-nos. Há várias formas de o fazer: muita cultura visual, junto com competências teóricas e a tecnologia. Sem os conhecimentos adequados e dedicação não há criatividade, e sem criatividade não teremos um designer.

 

Gostarias de deixar algum conselho a quem está a pensar enveredar ou otimizar a sua carreira nesta área?
AC: O que costumo dizer aos meus formandos durante as sessões:
1) trabalhem, muito, muito, muito, arduamente;
2) persistam;
3) façam o vosso trabalho valer e mantenham a humildade.

Quando digo para trabalharem muito,  falo em trabalharem “a sério”. Sem desculpas, trabalhar a sério no que gostam, todos os dias. E quando pensam que já trabalharam muito, trabalhem mais. Trabalhar muito não tem de ser muitas horas seguidas, mas sim saber gerir as horas de qualidade.
Em seguida costumo aconselhar para persistir muito, porque nesta área lidamos todos os dias com a rejeição e com o erro, e temos de saber lidar com eles de forma construtiva.
Por fim costumo citar Paula Scher: “It took me a few seconds to draw it, but it took me 34 years to learn how to draw it in a few seconds.” Acho que não necessita de tradução e vale bem a pena para quem não conhece, fazer uma pesquisa no google sobre esta grande designer.

 

Anabela Macau
Formadora de Design Gráfico
https://www.linkedin.com/in/anabela-macau
https://www.facebook.com/anabela.silva