#FLAGvox | Graphic Designer ou Post-Production & Motion Designer? Ambos?
Gonçalo Estrelado, formador da FLAG, esteve à conversa com o Jornal Açores 9 e explicou as diferenças e as complementaridades entre um Graphic Designer e um Post Production & Motion Designer no exercício das suas funções no dia a dia das empresas.
Qual a função de um Graphic Designer e qual o papel que desempenha um Post-Production & Motion Designer?
O Graphic Designer tem como função conceber o desenho de tudo o que é imagem de uma marca. Do logotipo e panfletos, até à comunicação para o meio digital, qualquer marca deve ter uma imagem cuidada e trabalhada.
Um Post Production & Motion Designer trabalha com vídeo, seja ele criado de raiz como a animação gráfica, ou trabalhado sobre vídeos filmados e pré-produzidos, podendo neste caso ir desde publicidade, a cinema ou meras comunicações empresariais.
Uma área não vive sem a outra?
Idealmente o Graphic Designer concebe o desenho e o Motion Designer coloca-o em movimento. Contudo, na realidade, o que acontece é que ambos desempenham o papel um do outro.
Porque se complementam? Quais as suas diferenças?
A colaboração na concepção é muito facilitada quando cada um se pode focar na arte da sua função, e como disse, quando um desenha e o outro anima, tudo é mais fluído para se alcançar um trabalho com qualidade.
Para uma empresa qual a mais-valia em ter um Graphic Designer?
Embora não seja fundamental para uma empresa ter um colaborador interno que desempenhe a função de Graphic Designer, aquela que não recorre ou que desvaloriza o trabalho do Designer certamente não tem futuro nos dias que correm, onde a imagem de uma empresa é essencial para o negócio existir.
O futuro de uma empresa será, também, mais sólido se tiver um Post-Production & Motion Designer a trabalhar lá? Qual o motivo?
O facto de se ter Designers na equipa não só permite uma redução no custo de produção – comparando com o recurso a agências criativas -, como também temos alguém que conhece melhor a empresa, a necessidade de comunicação, e está alinhado com os objetivos do negócio.
Os negócios, hoje em dia, para se manterem relevantes têm de comunicar diariamente e isso obriga a uma execução rápida e imediata, que só é possível se optarmos por ter uma equipa de designers interna.
A quem se destina o curso de Graphic Designer da FLAG?
O curso FLAGProfessional Graphic Designer foi desenhado para todos os interessados em integrar uma área criativa, área esta cada mais valorizada pela diversidade de comunicação que atualmente temos.
Quais são os requisitos necessários para se fazer uma formação de Post-Production & Motion Designer na FLAG?
Especialmente na pós-produção, são combinados vários fatores, como colorização, ou iluminação, e embora na verdade não sejam necessários conhecimentos prévios de nenhum deles, tem de existir a vontade de querer criar, querer comunicar, e querer animar.
Existe algum curso que pode complementar estes dois e, assim, o formando ficar dotado de todas as áreas envolventes?
Como diz o ditado, conhecimento não ocupa lugar, e tudo o que possa complementar o que aprendemos e conhecemos é uma mais-valia para as nossas criações.
Enquanto Designer, e considerando o volume de criação de conteúdos que se verifica nos meios digitais, diria que o Marketing Digital é uma das áreas de formação que mais valor acrescentado poderá trazer.
Para alguém que tenha estas duas áreas de formação, qual é o grande objetivo de carreira?
O grande objetivo de quem trabalha nestas áreas é facilitar a comunicação e a perceção.
Áreas como UX e UI demonstram bem a importância do porquê de um botão estar mais para a esquerda ou para a direita, e em toda a criatividade existe isso. Conseguir executar a sua arte de forma que seja universalmente reconhecida e percecionada é o auge de qualquer Designer.
Entrevista em: Jornal Açores 9.